CPDA/UFRRJ convida para as defesas de dissertações e teses abaixo:

Novembro 2015

Outubro de 2015

Título do Projeto para Qualificação: Intersubjetividade quilombola nas interações da Universidade Federal de Juiz de Fora e a Comunidade São Pedro de Cima. Divino, MG

Discente: Tiago Bustamante Teixeira

Orientador: Roberto José Moreira

Banca: Débora Franco Lerrer e Dora Vianna Vasconcellos

Data da qualificação de Projeto de Mestrado: 26/10/2015

Horário: 14 h

Local: Sala de Defesas

Resumo: A Comunidade de São Pedro de Cima (CSPC), localizada no município de Divino (Minas Gerais) passa por um processo interno de afirmação de identidade enquanto remanescentes das comunidades quilombolas. Este processo se iniciou em princípios do século XXI e foi acompanhado com certa proximidade pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF) que desenvolveu atividades de pesquisa e extensão universitária na comunidade ao longo dos anos que sucederam o reconhecimento formal junto a Fundação Cultural Palmares. Buscamos trazer uma reconstrução deste contato trazendo estas subjetividades coletivas para análise demonstrando uma dimensão quilombola que explícita ou implicitamente se faz presente. Trata-se de um estudo de caso que insere no ambiente de pesquisa a presença da UFJF e que busca na relação desta com a CSPC elucidar aspectos de uma intersubjetividade quilombola.

Título da dissertação: Redes alternativas de produção e consumo de alimentos: estudo de caso do Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC/SP)

Discente: Isis Leite Ferreira

Orientador: Maria de Fátima Ferreira Portilho

Banca: Sérgio Schneider e John Wilkinson

Data da defesa: 02/10/2015

Horário: 14 h

Local: Sala de Defesas

Resumo: O atual debate acerca dos regimes alimentares reflete, de maneira geral, as transformações do sistema agroalimentar ao longo do tempo e do espaço. O conceito de regimes alimentares permite situar, historicizar e identificar os principais atores e elementos estabilizadores de cada contexto histórico, econômico, político e social, ao mesmo tempo em que permite apontar os limites e contradições desses processos, ou seja, os períodos de instabilidade, que, por sua vez, impulsionam transformações em direção à superação de um regime por outro. Dentre os diversos enfoques sobre a emergência do chamado 3° regime alimentar, surgido nos anos 70 e permanecendo até os dias atuais, uma questão parece ser relevante: a politização do consumo e o surgimento e expansão de redes alimentares alternativas. Neste processo, diferentes formas de organização, relação e comercialização são estabelecidas, ao mesmo tempo em que um “novo” ator ganha centralidade: o consumidor. No Brasil, o processo de construção da Rede Nacional de Grupos de Consumo Responsável faz emergir trajetórias, processos e dinâmicas de diversos grupos, dentre eles o Movimento de Integração Campo-Cidade (MICC) que, desde a década de 80, vem articulando pequenos produtores rurais e consumidores urbanos de baixa renda da Zona Leste de São Paulo. O trabalho analisou o MICC a partir dos conceitos de governança, mercado e enraizamento.

Título do Projeto de Tese para Qualificação: A hora e a vez do patronato rural nos anos da ditadura militar (1964-1985): um estudo a partir da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária

Discente: Elisandra de Araújo Galvão

Orientador: Regina Ângela Landim Bruno

Co-orientador:  Leonilde Servolo de Medeiros

Banca: Virginia Fontes e Claudia Job Schmitt

Data da qualificação: 07/10/2015

Horário: 14 h e 30 min

Local: Sala de Defesas

Resumo: O objetivo deste projeto é refletir sobre as relações do patronato rural e os governos militares. Para entender como estas se constituíram investigaremos quais as posições, ações e o papel político desse patronato no período do governo militar no Brasil (1964-1985), por meio da sua instância máxima de representação sindical, a Confederação Nacional da Agricultura. Interessa-nos compreender esse contexto e seus desdobramentos, portanto, procuraremos problematizar aspectos da relação entre a CNA e o Estado, principalmente, a inserção de porta-vozes e membros em instâncias governamentais. Nessa perspectiva, buscaremos entender qual a natureza da relação que se estabeleceu entre ambos, qual a postura diante de políticas que beneficiam o setor agrícola, como a política de modernização da agricultura, quais as demandas da classe patronal, as propostas para a agricultura do país, e a reação diante de medidas ligadas à política fundiária e à reforma agrária reivindicada pelos trabalhadores rurais.

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